20 de ago. de 2010

Programa de Recuperação de Área Degradada

(Foto: Alê 05/01/2011)
Antes o plantio de pinus e exóticas era o suficiente para empresas degradadoras angariarem elogios dos órgãos competentes.
Hoje, o cuidado com a Recuperação da Área Degradada, começa antes mesmo de iniciar a sua exploração. As árvores nativas passaram a fazer parte do projeto de reflorestamento. A fauna e a flora são transferidas para outros locais. A camada superior do solo é retirada e armazenada para ser devolvida no futuro - este material é rico em sementes de plantas nativas. Quando a camada do solo é reaproveitada, muitas destas sementes brotam espontaneamente, mantendo a variedade genética e a recuperação da mata.
No momento de devolver a terra ao local antes explorado, é importante trazer a topografia original, com suas curvas de nível e bancadas para evitar erosões futuras.
Agora sim, o replantio recomeça em etapas. Utiliza-se de no mínimo, 80% de espécies nativas antes existentes. Primeiro, são plantadas as espécies pioneiras e as secundárias iniciais - que precisam de luz direta e crescem rapidamente. Após três anos esta floresta já terá maturidade suficiente para receber as espécies secundárias tardias e as clímax. Estas precisam de sombra das primárias e secundárias tardias para se desenvolverem, pois demoram de 20 a 30 anos para atingirem a fase de maturidade da espécie. É dada a elas, a responsabilidade de trazer de volta toda ou parte da fauna antes existentes, através de suas sombras, folhagens e frutos atrativos.
Atualmente, as florestas reflorestadas são plantadas em desalinho, para imitar as florestas já existentes. Quanto mais se apresentar como uma floresta nativa, mais chance terá de sobrevivência florística e faunística.
Fica a mensagem: Jamais esta floresta voltará a ser como antes.
Como degradadores em potencial, minimizar os impactos gerados é o que se espera de seres humanos conscientes.
O Meio Ambiente ecologicamente equilibrado é essencial para a sobrevivência de todos.

4 de ago. de 2010

Passeata Ecológica

O IMMAC - Instituto Municipal de Meio Ambiente e Cultura, convida para passeata ecológica, que acontecerá no dia 10/08/2010, às 8H saindo da Praça Dom Carmelo Motta, Centro Sete Lagoas MG. O foco é a preservação ambiental da área aonde está localizada uma das 7 Lagoas de Sete Lagoas. Importante área verde e de recarga da Serra de Santa Helena, cartão postal da cidade. Estão querendo transformar esta área em um grande empreendimento imobiliario, retirando da população o direito a esta Lagoa já que, para entrar em qualquer condomínio é preciso se identificar neste caso, identificação para visitar um dos patrimonios públicos naturais da região.  Já estão confirmadas a presença de 874 alunos das redes, públicas, privadas e de ensinos superiores.Também teremos outras surpresas boas durante o evento. Att. Alessandra Casarim Corrêa