Este ano, ganhei mais agendas do que nunca (acho
que para testar-me rsrsrs...). Repassei quase todas, para amigos... Sobrou-me uma a qual misturei, do meio do mês de fevereiro para cá, as duas funções, pessoal
e profissional. Desorganização total!!!
Alessandra acorda!!! Ainda há tempo.
Pensei que hoje, fosse o grande dia...
Enchi-me de ânimo, e um segundo depois... Desanimei.
O que está acontecendo comigo??? Quero-me de volta!!! Cadê eu???!!!
Pensei na minha avó... Mulher de fibra. Acordava
cedo, colocava o café com bolinho de chuva a mesa, e já pensava em qual galinha
iria matar para o almoço. Cuidava do meu avô, do meu pai e dos meus tios e
ainda bordava toalhas lindas(tenho uma, até hoje). O tarefa de Dona de Casa
não é, até hoje, para qualquer uma...
Pensei nas mulheres atuais... O problema é que, depois que algumas mulheres queimaram sutiã em praça pública duplicamos, o melhor, triplicamos nossa rotina. Acordo as 06h30min, tomo café de rainha, desta
refeição não abro mão, daí direto pro trabalho... Quando tenho tempo, almoço.
Trabalho de novo e a tardinha agenda da empresa... À noite aulas e
assim, segue a vida, de segunda a sexta-feira... Aos sábados, quando não tenho
agenda profissional, faço um carinho na casa (ninguém organiza como a gente)...e monto as aulas da próxima semana... Se sobra tempo, afinal ninguém é de ferro, chamo a manicure. Domingo, dia de supermercado... Almoço e louça... Affe!!! Lá se foi a unha...
Pronto!!! Já sei por onde começar...
Duas novas agendas: Uma para Alê, e outra profissional (que poderá ser aquela que iniciou
bagunçada)
Agora ficam duas perguntas... Ahhh fica!!!
Primeira: Será que aquelas mulheres que queimaram sutiãs em praças públicas, sabiam que seríamos fiscalizadas por nós mesmas??? (Corpão em forma e sem estrias, depilação em dia, cheirosas sempre, unhas pintadas e arrumadas, cabelos escovados e hidratados, currículos impecáveis, filhos perfeitos, tantos e tantos outros "Ns" a mais...). Penso que, sendo nós donas dos nossos narizes, saímos perdendo e muito... Meninas, os homens deixaram de abrir a porta do carro, de puxar a cadeira para nos sentarmos, deixaram de mandarem flores, cartões, poesias e serenata então? Eu nem me lembro mais...
Segunda: Valeu queimar os sutiãs???
Primeira: Será que aquelas mulheres que queimaram sutiãs em praças públicas, sabiam que seríamos fiscalizadas por nós mesmas??? (Corpão em forma e sem estrias, depilação em dia, cheirosas sempre, unhas pintadas e arrumadas, cabelos escovados e hidratados, currículos impecáveis, filhos perfeitos, tantos e tantos outros "Ns" a mais...). Penso que, sendo nós donas dos nossos narizes, saímos perdendo e muito... Meninas, os homens deixaram de abrir a porta do carro, de puxar a cadeira para nos sentarmos, deixaram de mandarem flores, cartões, poesias e serenata então? Eu nem me lembro mais...
Segunda: Valeu queimar os sutiãs???
3 comentários:
É preciso ter peito para manifestar
O episódio conhecido como Bra-Burning, ou A Queima dos Sutiãs, foi um evento de protesto com cerca de 400 ativistas do WLM (Women’s Liberation Movement) contra a realização do concurso de Miss America em 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, no Atlantic City Convention Hall, logo após a Convenção Nacional dos Democratas. Na verdade, a ‘queima’, propriamente dita, nunca aconteceu. Mas a atitude foi incendiária. A escolha da americana mais bonitinha era tida como uma visão arbitrária da beleza e opressiva às mulheres, por causa de sua exploração comercial. Elas colocaram no chão do espaço, sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, revistas, espartilhos, cintas e outros “intrumentos de tortura” (v. Duffet, Judith. WLM vs. Miss America. Voice of the Women’s Liberation Moviment. October 1968, pg 4.). Aí alguém sugeriu que tocassem fogo, mas não aconteceu porque não houve permissão do lugar (que não era público) para isso. Também ninguém tirou seu sutiã. Essas lendas urbanas surgiram porque, ao dar ampla cobertura para o evento, a mídia o associou a outros movimentos, – como o da liberação sexual; dos jovens que queimaram seus cartões de segurança social em oposição à Guerra do Vietnã - e passou a chamá-lo de “bra-burning”, (queima de sutiãs), encorajados por ativistas como Robim Morgan (ex-estrela-mirim da rádio e TV, ativista, escritora, poeta e editora do “Sisterhood is Powerful e Ms. Magazine). Na sequencia, a manchete do New York Post saiu com o título “BraBurners and Miss America” (Queimadoras de Sutiãs e Miss América), que logo ficou associado às mulheres sem sutiãs. Desde então, a cultura popular ligou para sempre feministas e “queima de sutiãs” ( v. Germaine Greer, jornalista e escritora australiana, que declarou nos anos 60 “que o sutiã é uma invenção ridícula”, declaração que repercutiu em muitas mulheres que questionavam o papel do sutiã como objeto anti-sexista da liberação feminina). Depois disso, aconteceram queimas de sutiãs em vários cantos do mundo.
É isto!
Você é impecável Alessandra. Consegue ser muitas mulheres em uma e com tal elegância que nunca imaginaria que pudesse lavar roupa. Não quero dizer que quem lava roupa é deselegante é qe vindo de você é inimaginável.
Abração,
Alex
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