31 de mai. de 2012

De corpo, alma e duas rodas


Depois de quase 20 anos sem andar de bicicleta... Peguei minha mais nova companheira,  carinhosamente batizada  de "Joana" (confesso que achei magrela demais e dura no selim), mas vamos lá... De casa para o trabalho... Exatos 4,8 Km... Não me cansei como imaginava, mas em compensação nunca me senti tão desprotegida e órfã no trânsito. Pedestres têm seus escassos passeios (mas existe uma área determinada a eles) e claro os motoristas com suas pistas e buzinas... Quem sobrou??? O ciclista desmotorizado.
Porém, não desanimei na volta para casa, mas desta vez me senti duplamente desprotegida nos 4,3 Km (descobri um atalho rsrssr...). Como boa ciclista (rsrsrsr....) parei em todos os sinais vermelhos, mas meu coração disparava a qualquer ameaça por ser só, corpo e alma (sem a proteção da lataria e dos vidros fechados do carro) numa tarde um pouco escura... Pensei hoje em aventurar-me novamente, mas tenho compromisso no final da tarde e aonde vou, não tem lugar adequado para deixar a “Joana”...  Porém, não vou desanimar... Estou convencida de que a visão e as sensações  que vivi em um dia em cima da bike, são muito mais profundas e intensas, do que as que vivi em cima de 4 rodas... As cores das flores e as folhas secas no chão, fizeram toda a diferença.

6 comentários:

Eng. Agr. Rafael Salerno disse...

Precisamos criar uma rede de Bike anjos aqui em Sete Lagoas!

Cíntia Diniz disse...

Isso aí professora! Quando crescer quero ser como você: Corajosa e Linda principalmente por dentro.

Cíntia

Alê Casarim disse...

Rafael,

Pode ser que consiga mobilizar Bike Anjos por aqui... Fico na torcida para que consiga.
Abraços

Alê Casarim disse...

Cíntia florzinha...

Crescer??? Como assim???
Não vou crescer nunca!!! Nos meus quase... 44 sou uma adolescente de 17, quase... 18 rsrsrsr...
Obrigada pelo carinho...

bjo

Luciana Thomsen disse...

E aí, Alessandra, conversamos no seu primeiro dia de aventura, mas, apesar de trabalharmos no mesmo setor, ainda não lhe perguntei: Foi só um repente ou está indo trabalhar todos os dias de bike??? Se você tem força de vontade, e acho que para enfrentar esse trânsito maluco e esses motoristas de Sete Lagoas que não conhecem seta, tem que ter muita, continue nos contando sobre suas experiências... Beijos
- Não se esqueça da camisa... eu compro duas, uma pra mim e outra pro Matheus andar a cavalo.

Alê Casarim disse...

Lú,

Trabalhar de bike só fui uma vez mesmo... Mas estou seguindo as orientações do Rafael Salermo... Andar por perto de casa até me sentir mais confiante no trânsito sem ciclovia...Confesso, que gosto mais da adrenalina rsrsrsrs...Já pensei até em subir a Serra (lógico que empurrando a Joana)rsrsrs... Pode deixar que vou contando minhas aventuras de tempos em tempos...
bjo flor